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SONHO # 5

O CHAMADO #5

A PANDEMIA MOSTRA AS QUALIDADES DO PRINCÍPIO FEMININO, DE GAIA PARA LIDAR COM O MOMENTO ATUAL, E SUA CAPACIDADE DE SUSTENTAR AS FORÇAS DE "CIMA" E DE "BAIXO" PARA PROTEGER O NOSSO FUTURO.

O CHAMADO

A PANDEMIA MOSTRA

AS QUALIDADES DO PRINCÍPIO FEMININO,DE GAIA

PARA LIDAR COM O MOMENTO ATUAL,

E

SUA CAPACIDADE DE SUSTENTAR AS FORÇAS DE "CIMA" E DE "BAIXO" PARA PROTEGER O NOSSO FUTURO.

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A NARRATIVA DO SONHO

"Eu sonhei que estamos meu filho e eu, na porta da entrada de minha casa. Era como a casa que vivo mas com a diferença que em frente tem um bosque de árvores altas, como eucaliptos. Meu filho me chama e me diz: mãe , olha! Então vejo o céu e vejo como se fossem uns diamantes pequenos de luz. E eu digo: são naves! Cada vez que olho, há mais e mais diamantes, separados.

 Quando olhamos na diagonal, juntam-se os diamantes e formam um diamante grande com outros diamantes aos lados. Eu me assusto, falo para o meu filho que fique comigo. Vemos que a nave aterrissa e descem pessoas. Pessoas como nós, mas muito altos. Como duas mulheres e vários homens. Na frente vai uma pessoa ruiva. Sua característica é que estão com umas malhas coladas ao corpo. Uma roupa ajustada no corpo, tipo de couro, muito brilhante. Azul rei e vermelho, se dividem no corpo essas duas cores, e se encontram no peito. Me inspiram muito medo. De repente vejo meu filho; ele vem cavalgando em um cavalo grande marrom escuro, muito bonito e trazia um capa negra. Eu o chamo para que nos resguardássemos. Ele cavalgava muito rápido. Vejo que na parte alta, perto das casas, está um deles, um homem branco loiro que desceu da nave. Ele chama os outros e diz que devem pegar meu filho. "Peguem eles, porque são essas crianças que precisamos, assim com essa energia" Fico muito assustada e corro atrás do cavalo. De repente me vejo caminhando pela calçada muito cansada pq corri muito! Estou respirando em uma esquina. Não sei o que aconteceu com meu filho. Vejo que capturaram adultos, vejo uma briga. Não vejo armas. Tiro o celular e começo a gravar o que está acontecendo, com a consciência que devo gravar para ter evidências. Penso se devo mandar por facebook ou só gravar. E finalmente faço isso. Vejo que o loiro está me vendo, então guardo o telefone e entro em uma padaria. Os que estão ali estão muito preocupados, mas estão dissimulando. Eu entro e vejo que tem umas senhoras falando, me sento com elas e peço ajuda sobre o meu filho. Uma delas me diz para ficar em silêncio porque tem um homem deles ali. Esse homem se levanta e vai para a porta de saída, mas ele fica em frente da porta e fusiona-se com a porta do banheiro . Saio dali e vou para o centro da rua. Vejo que meu filho vem correndo , gritando meu nome. Fico quieta esperando que ele venha e abraço-o. Meu filho se joga em cima de mim, muito cansado. Ele encosta e eu o cubro com um manto branco que tinha na minha mochila. Debrucei meu corpo em cima dele para dar-lhe calor e protegê-lo. Quando vejo estão todos esses seres ao redor de nós. Alguns cidadãos estavam ali também vendo o que acontecia. Eu abraço meu filho mais ainda e fico olhando para eles. Eles tentam se aproximar e não conseguem. Não podem tocar ele. Ficam olhando para ele e eu fico encarando eles sem soltar meu filho. E digo para eles se afastarem dele. O que era loiro, me diz que sim , mas que a gravação eles levariam. Abrem minha mochila (eles podem me tocar, só ao meu filho que não) e pegam meu celular .

Eu não me preocupo com o telefone, só que nao toquem ele. Eles levam o telefone. Então levanto meu filho, abraço-o e cubro-o com a manta, carrego-o grudado a mim. Avanço e então vejo ao longe na direção da nave, algo que vem dando saltos como uma rã. Passos enormes que recorrem distâncias longas. Como uma rã, mas de pé, como um homem. Quando consigo vejo que é um deles, um muito grande. Ele é negro de tronco cumprido, pernas cumpridas, um rosto muito cumprido, de olhos muitos grandes e alongados. Tinha feições humanas mas exageradas. E tinha olhos vermelhos, não vermelhos, mas feios, com a íris muito grande e muito negra com pontos vermelhos e com muitas veias vermelhas ao redor. Era muito feio, Muito feio. Os outros eram como seres humanos mas muito grandes. Esse era o líder. Ele salta e me olha. Me olha horrível, Um olhar muito forte, como de um demônio. Eu abraço meu filho muito forte e com meu olhar eu desafio o líder. Não abaixo o olhar, e digo com meu olhar: não toque ele! Essa coisa não consegue aproximar-se de mim. Me olha horrível. Chama os outros e diz pra eles irem embora. Até o ultimo momento, essa coisa me olha muito feio. Vai embora dando saltos. Levanto com dor muito forte no peito."

Expressões Artísticas

Artista Melissa Mesquita
criando sobre o Sonho #5

Música: Achaidh Cheide
Músico: Kevin MacLeod
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